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18.12.09

belíííssima!!!

itália! mais uma vez em tuas terras!
  • desembarcamos e fomos à procura de comida! tantas horas num barco dá fome! o que foi que encontramos mais à mão? pizzas! pizzas belíííssimas! tivemos a tarde toda por nossa conta, sempre com as bicicletas ao lado. não é nada agradável passear assim mas só tínhamos a porta de casa aberta a partir das 20:30. que seca que apanhamos! não podiamos entrar em lado nenhum. Sentamo-nos num café e ficamos à espera... fizemos no mínima 5 vezes a rua principal... voltamos para o café. Eu já bufava por todos os lados, tamanha era a seca! finalmente uma mensagem, com a morada! fomos a correr para lá e quando a clarina nos abriu a porta, ficamos de boca aberta com a decoração da casa. acabamos por a nomear sendo a mais bonita! gosto de casas com muita informação e muita cor! a clarina foi impecável! rapariga bonita e simpática! preparou-nos um delicioso jantar, com uma sopa de alface que só não comi mais, por vergonha!

na segunda noite, foi a nossa vez de cozinhar, para ela e alguns dos seus amigos! noite divertida com muito riso e muita comida na mesa. mas o dia não se resumiu a comer. visitamos ancona um pouco com cara de trombas... nem sempre temos vontade de falar e o melhor é ficarmos caladinhos até que a paciência chegue. a boca pouco abriu mas os olhos esses, estavam atentos a tudo. a cidade não é muito grande, nem tem assim tantas coisas para visitar e, sendo assim, fomos mais cedo para casa. despedimo-nos do casal e prometemos enviar fotografias tipo passe para o rapaz que faz colecção! já sabem, se quiserem colaborar para a sua colecção, podem entrar em contacto comigo! vamos todos fazer da sua colecção uma belíííssima colecção!

pegamos nas bicicletas e por baixo de um tempo cinzento e triste, tentamos divertir-nos pedalando até fano. o daniel veio buscar-nos à estação. banho tomado e mimos dados à bianca - uma cadela bela e meiga - saimos para conhecer a cidade pois só íamos ficar uma noite. belíííssimo! fano merece uma pequena visita! há muita vida nas ruas e a iluminação contra as paredes antigas em tons de amarelo, são de convidar a ficar mais um dia! e foi isso que aconteceu... quando o daniel veio ter connoscos, levou-nos até uma casa onde apenas se vende piadinas, uma especialidade de itália. quando entramos, ficamos rendidos! tudo à nossa volta, era relacionado com bicicletas! pequenos pormenores que nos deixavam como duas crianças de boca aberta a olhar para todo o lado! belíííssimo sítio!

afinal ficamos mais um dia, não por preguiça em pegar nas bicicleas mas porque queriamos ver a cidade de dia e assistir a uma leitura de histórias para crianças. não percebi nada pois a contadora de histórias lia muito rápido e para perceber um pouco de italiano, tem de ser muito piano, piano! a cidade de dia perde a sua magia... tudo é mais bonito e romântico à noite com as luzes da cidade.

no dia seguinte, depois da foto a praxe, e últimos mimos à bianca, partimos para cesena. foi no caminho para lá que foram realizados os 10.000 kms! belo, bellíííssimo! chegamos e ainda tivemos de esperar, ao frio, pela nossa anfitriã, mais de duas horas. apenas passamos uma noite, mas foi bem passada! a comer, lá está! e a falar sobre a experiência dela na américa do sul.

partimos, sempre na mesmo estrada, uma enorme recta, que nos avisaram para não a fazermos por ser realmente secante, sem nada de belo nem belíssimo para ver. mas fomos! chegamos a bolonha, onde já tinhamos estado e tínhamos gostado. voltamos a gostar! só não gostei do nosso anfitrião. senti como se não existisse... penso que olhou para mim umas duas vezes, não mais! tenho a prefeita noção que o meu inglês não é perfeito mas consigo formular algumas frases... mas ele não fez questão em ouvi-las. e pronto, foram duas noites lá em casa e senti-me ignorada.

já vos disse que perdi as minhas calças verdes, cheias de bolsos e rasgadas, na grécia? pois foi. em ancona, a clarina ofereceu-me umas, azuis às riscas. só me faltava o jambé e as rastas! estava belíííssima!

o bom do anfitrião de bolonha, foi ter mostrado um saco cheio de roupa para raparigas que encontrou na rua! o que tinha lá dentro? umas belíííssimas calças!!! olhei para elas e foi amor a primeira vista! pensei que não me iriam servir pois tenho alguns problemas com calças mas milagre dos milagres... estavam perfeitas! agora somos inseparáveis!!! bolonha – reggio emília e um belíííssimo anfitrião, o nazim ou o homem urso, como ele gosta de ser tratado! à primeira vista parece um bicho enorme mas no fundo o bicho tem um enorme coração!

fomos com ele para um jantar entre amigos e foi das melhores noites que tive! muito queijo e vinho e risos! belíííssimo! instrumentos para todos e lá nos íamos divertindo soltando algumas notas. foi em reggio emillia que tivemos a excelente ideia de apanhar o comboio e atravessar assim as montanhas e passar para genova. uma viagem que seria realizada em 4 dias, demorou-nos 2 horas! belíííssimo! foi o que aconteceu! chegamos a genova e não tínhamos sítio para dormir... os hoteis eram caros, então decidimos pegar nas bicicletas e fazer uns quantos kms! paramos em varazze já de noite... com falta de luz nas bicicletas, fui obrigada a colocar um gorro de pai natal que tem umas luzinhas vermelhas... belíííssimas! em varazze os hoteis... "50 euros uma noite"... conseguimos que ficasse por 35 sem pequeno almoço... mas lá está, como somos pessoas simpáticas e com cara de esfomiados, eles acabaram por nos oferecer o pequeno almoço que realmento foi um pouco pequeno, para quem pedala muitos kms!

penso que fomos castigados com a história do comboio... “que seca de caminho... e que tempo mete nojo... vamos é apanhar o comboio e ir em busca do sol na costa” isto foi o que foi dito! acordamos, depois de uma noite bem dormida e quando olhamos para fora... chuva!!! sacos de plásticos nos pés e fomos enfrentar o temporal! acreditem que chuveu o dia todo!!! mas todo mesmo! não era belíííssimo, não. estávamos todos molhados e com frio! na terra onde decidimos parar, não tiveram pena de nós e não baixavam os preços... viravamos costas e como patinhos molhados, voltávamos a pegar nas bicicletas. fomos até à cruz vermelha e nada!!! tantas camas livres, tanto chão acolhedor mas a rapariga, não belíííssima, só sabia dizer que todo aquele conforto era para os voluntários! de novo nas bicicletas, encontramos um parque de campismo.

montamos a tenda por baixo de uma telhas. pelo menos estávamos protegidos da chuva (sim, porque ainda não tinha parado!) e o bom, foi que acampamos de graça!!! tomamos um belo banho de água quente e pedir desculpas, uma vez mais, pelas quantidade imensa de água que gastamos... mas foi para descongelar o corpo! estendemos a roupa molhada mesmo sabendo que não ia secar para o dia seguinte mas... tínhamos o estaminé montado! deitamo-nos quentinhos e teria tido uma noite bem passada, se a 1:30 da manhã, não tivessemos acordado com um colchão de água!!!fomos obrigados a sair da tenda e arrasta-la para um sítio seguro. a chuva continuava e trovojava como não me lembro que ter trovojado... horrivel! no dia seguinte a chuva estava mais calma acabando por passar, dando-nos assim uma viagem até frança sem um pingo mas muito fria... ainda por cima tínhamos vestido a roupa molhada... saimos de itália e não sentimos grande saudades... ai itália itália... podias ser mais simpática!!!

17.12.09

será do tempo?

por vezes é uma merda voltar aos sítios onde outrora nos sentimos bem.


16.12.09

ai o amor, o amor

a vontade de lutar está a desaparecer. começo a sentir uma admiração por mim, por isso não voltarei a lutar. ah, como cansa esta luta sem fim! afinal consegui crescer. não vês como estou bonita e com ideias mais fortes? sou forte mas não voltarei a lutar. será como tu quiseres se me quiseres... como tu quiseres. encontramos prazer em diferentes corpos, esquecendo o sabor do corpo que já foi nosso, por isso não há lágrimas. o prazer está na porta ao lado e isso assusta mas não lutarei. e dou por mim a cantarolar "o nosso amor é um combate". um combate, sem fim, sem vencedor. deixei-te lutar, ganhaste. ganhei? desisto. sentes-me grande? sentes-me já tua, sabendo já cada sinal da minha pele. jogo viciado. jogo bem decorado. os olhos fixaram os defeitos. imagem guardada. não é a minha. sou linda ainda para os meus olhos e para os primeiros olhares. sou comum para muitos e para ti? esqueci-me das tuas palavras... como dizias? um dia falaram-me da teoria da vaca velha... ai as vacas novas! também elas evelheceram depressa. também eu me tornarei nova novamente. para os meus olhos continuo vaca nova. não vou lutar mais. atirei as luvas de boxe naquele preciso momento, naquele momento, no momento da dor. voltarei a senti-la mas agora já crescida, não chorarei, não lutarei. estamos na geração dos coraçoes de pedra! lembraste do meu casaco comprido de malhã? e do lenço roubado? dos primeiros olhares, aqueles primeiros olhares que fazes tão bem ainda hoje, procurando novidades em cada esquina. ai o amor, o amor que queremos sempre mais! o amor que me faz sorrir quando esse brilha. quero mais, quero sempre mais, mas não lutarei, não se luta quando não nos deixam. ainda guardo em mim aqueles momentos de quando era criança e te conheci.

11.12.09

missão superada


meu super herói!

a tia encontrou a máquina que faz as nuvens! com isso, já avancei de nível! agora estou a trabalhar numa nova missão secreta: descobrir o pai natal para lhe falar de ti!

conta como correu a tua última missão!

faz o grito de guerra e ganhas mais uma vida!

até já, grande herói!

10.12.09

foi para mim

Uma criança que pega num pássaro morto e o aconchega

Uma flor que sobrevive no meio do betão

Um adeus na despedida numa estação de comboios

Um mensagem que escrevemos num pacote de açúcar

Um adoro-te que se ouve quando as costas viramos

Uma mensagem que recebemos com um beijo

Uma carta que escrevemos com areia da praia

O lápis vermelho que traça o papel branco

A música que ouvimos olhando o céu

A lágrima que cai e pinga os nosso pés descalços

A mulher que ri num concerto de música clássica

O livro que se abre e do qual caem folhas secas

A fotografia que olhamos e nos lembra o cheiro do mar

O azul brilhante que pinta um quarto sem janelas

A água que cai duma cascata e que nos faz arrepiar

O sorriso que desenhamos no rosto quando nos vemos

O pin que me dás e que guardo com carinho

Os papeis que escrevo inspirados em ti

As estórias que leio e que te conto

O vício que me agrada ter de ti

Os dias passados a falar numa qualquer rua

Os pássaros que voam rumo ao calor

Os animais que defendem as crias com toda a sua força

As borboletas que batem as asas em silêncio

As palavras sopradas ao teu ouvido

Tu que não me sais um segundo que seja da cabeça

Tudo isto pode ser amor…

Adoro-te tanto que tentar exprimi-lo seria pouco

Beijos


sem título

sem título


...

- e como é que ela está?
- bem! ela diz que se sente realizada.

fiquei muito contente por ela e de repente senti um vazio...


sophie calle



ah, como desejo ter este livro!
"prenez soin de vous"

9.12.09

porque estou em frança III

"et l'eau de ta bouche quand je la touche avec la mienne
c'est l'eau qui me va celle que je bois comme un poème"

porque estou em frança II

"ah si j'étais riche

je me ferais faire des gros seins

ah si j'étais richa

je ne serais pas un boudin

tiens voilà du boudin

voilà du boudin"

les elles, ah si j'étais riche



porque estou em frança I

"porquoi tu m'apelles erreur alors que je suis humaine?"
camille, janine III


hum... que bom

pedaços de mim